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A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais (ANBP) anunciou neste domingo que vai aderir à greve geral de 27 de Junho e vai também criar um fundo de solidariedade social para apoiar os bombeiros com dificuldades 
financeiras.

Estas foram duas das decisões que saíram do congresso da ANBP, em Viana do Castelo. Em declarações aos órgão de informação, o presidente da ANBP, Fernando Curto, afirmou que vai ser criado um fundo de solidariedade social para apoiar os bombeiros profissionais que estão com dificuldades financeiras devido aos cortes nos salários.
Segundo Fernando Curto, a maioria destes bombeiros são municipais e estes ganham entre 535 e 700 euros mensais e, face aos cortes do Governo, “viram reduzidos substancialmente os seus vencimentos, estando a passar por situações de grande dificuldade”.

 
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No dia em que se realiza a Greve Geral, a Confederação Europeia de Sindicatos (CES) convocou uma jornada europeia de solidariedade a realizar-se no dia 14 de Novembro, dia da Greve Geral em Portugal, que constarão em manifestações e greves gerais ou sectoriais.

Entretanto os sindicatos mais representativos na Grécia, Espanha, convocaram também para esse dia uma Greve Geral, países que estão sendo atacados pelos ditames da Tróica, os trabalhadores que lutam contra os respectivos governos reaccionários e serventuários, estão determinados a combater as medidas terroristas ditas de austeridade. Itália, Malta e Chipre são outros três países que preparam-se para convocar também paralisações gerais neste ida.

Viva os povos europeus em luta!

 
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Com o aproximar de nova Greve Geral, a linha sindical, "Luta-Unidade-Vitória" decidiu renovar a sua página, tornando-a mais apelativa, e mais ajustada com as exigências da luta sindical e operária que o país atravessa de lés a lés.
Combate esse que se impõe que tenha como objectivo o derrube do governo vende-pátrias e anti-operário, Passos/Portas.


Os trabalhadores vencerão! 
Viva a Greve Geral! 
Governo para a rua! 
Tróica fora de Portugal!

 
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Publicamos agora e na íntegra, a carta que a direcção do SINDEM (Sindicato da Manutenção do Metropolitano),   endereçou ao Secretário-Geral da CGTP sobre a próxima greve geral convocada para 14 de Novembro de 2012.


                                                                                                                                        Lisboa, 08 de Outubro de 2012

Exmo. Senhor
Arménio Carlos
Ilustre Secretário-Geral da CGTP-IN

Camarada,

A Direcção do Sindem congratula-se com o facto dessa central sindical ter finalmente convocado, para o próximo dia 14 de Novembro, a greve geral por que há muito pugnávamos.
Na nossa maneira de ver, a greve geral deve ser tida como um instrumento de luta necessário e indispensável e a arma mais eficaz a ser utilizada pelos operários e trabalhadores para, pelas vezes que forem precisas, paralisar o país e levar ao derrubamento deste governo de traição nacional.

Tal como já tivemos oportunidade de expressar, e agora reiteramos, a próxima greve geral e todas as que se seguirem, deve ter, de forma clara e inequívoca, como seu objectivo político o derrube do governo e a formação de um governo democrático patriótico.

Entendemos que se não se mobilizar e organizar os operários, os trabalhadores em geral, os desempregados, os pensionistas, os estudantes, em torno deste objectivo, a greve geral será inútil e o movimento operário e sindical levado à derrota.

Não podemos, por isso, deixar de manifestar a nossa preocupação pelo facto de, mais uma vez, e agora em que o grito generalizado dos trabalhadores portugueses, para não dizer unânime, é o de correr com este governo, não tenha ficado claro na convocatória da CGTP que o objectivo desta greve geral seja o de derrube deste governo.

Pela nossa parte, tudo faremos para que seja assegurada uma ampla participação dos trabalhadores do sector dos transportes nesta greve geral, apelando para que seja constituída uma comissão, tanto neste sector como a nível nacional, tendo em vista assegurar uma mobilização e unidade de todos os sindicatos, filiados ou não nas centrais sindicais, comissões de trabalhadores, associações e movimentos cívicos e organizar ao mínimo pormenor a participação nesta greve.

É imperioso que esta greve seja uma greve a sério e que, propondo-se, como se impõe, derrubar o governo, constitua um poderoso passo em frente para atingir esse objectivo.

VIVA A GREVE GERAL NACIONAL!
GOVERNO PARA A RUA!
POR UM GOVERNO DEMOCRÁTICO PATRIÓTICO!

Saudações fraternais
A Direcção do Sindem


 
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A nossa corrente sindical congratula-se com o facto de a CGTP ter convocado finalmente uma greve geral para o próximo dia 14 de Novembro e manifesta todo o seu empenho na mobilização e organização dos trabalhadores, estudantes, desempregados e pensionistas para que essa greve seja uma greve a sério e se traduza num profundo golpe para o governo de Passos Coelho/Portas/Cavaco.